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Audiência Pública na Câmara Debate Atualização do Simples Nacional – Entenda o Impacto no Seu Negócio
O congelamento dos limites de receita bruta do Simples Nacional desde 2018, agravado pela inflação acumulada, tem forçado prestadores de serviços a deixarem o regime simplificado e migrarem para sistemas tributários mais complexos e custosos.
Para discutir essa realidade e buscar soluções que garantam competitividade e justiça fiscal às micro e pequenas empresas, a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados promove audiência pública nesta quinta-feira (28), às 14h, no plenário 5. A seguir, entenda os riscos imediatos e como você, prestador de serviços, pode se preparar.
Risco Imediato: Seu Negócio Pode Sair do Simples Nacional Sem Correção Inflacionária
O congelamento dos tetos de faturamento do Simples Nacional eleva o risco de exclusão automática de prestadores de serviços que, mesmo com leve crescimento de receita, são obrigados a migrar para regimes fiscais mais onerosos.
- Maior carga tributária: alíquotas mais altas no Lucro Presumido e no Lucro Real.
- Custo operacional: necessidade de controles contábeis detalhados e obrigações acessórias frequentes.
- Exposição a penalidades: maior chance de autuações, multas e cobranças retroativas.
Essa migração não só aumenta o valor pago em impostos, mas também pressiona o capital de giro, reduzindo recursos para investimentos em inovação, marketing e contratação de equipe.
Audiência Pública na Câmara: Detalhes do Debate sobre o Simples Nacional
A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados promove nesta quinta-feira (28), às 14h, no plenário 5, uma audiência pública para discutir a atualização da tabela do Simples Nacional. O debate foi proposto pelo deputado Julio Lopes (PP-RJ) e pela deputada Any Ortiz (Cidadania-RS) e terá caráter interativo, permitindo a participação de prestadores de serviços e entidades do setor.
Durante a sessão, serão analisadas as consequências do congelamento dos limites de receita bruta desde 2018 e apresentadas sugestões para garantir a competitividade das micro e pequenas empresas. Veja os principais pontos da audiência:
- Data e horário: 28 de agosto, às 14h;
- Local: plenário 5 da Câmara dos Deputados;
- Propositores: deputado Julio Lopes (PP-RJ) e deputada Any Ortiz (Cidadania-RS);
- Formato interativo: envio de perguntas e comentários em tempo real;
- Objetivo: debater ajustes nos tetos de faturamento do Simples Nacional diante da inflação acumulada.
Para participar, acompanhe a transmissão ao vivo no site da Câmara e envie suas perguntas conforme as orientações publicadas no portal. Essa é uma oportunidade valiosa para influenciar as decisões que impactam diretamente a gestão tributária do seu negócio.
Movimento “Atualiza Simples”: Objetivos e Demandas dos Empreendedores
O movimento “Atualiza Simples” surgiu da união de empreendedores, entidades setoriais e especialistas tributários em defesa de ajustes periódicos nos tetos de faturamento do Simples Nacional. Seu objetivo central é restabelecer o poder aquisitivo dos limites de receita bruta, evitando que microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) sejam empurradas para regimes fiscais mais onerosos.
- Empreendedores de diversos setores econômicos;
- Associações comerciais e federações setoriais;
- Consultorias e especialistas em tributação;
- Movimentos de apoio à formalização e à competitividade.
A proposta defende a vinculação dos tetos de faturamento a indicadores oficiais de inflação, com revisões automáticas anuais ou bienais. Esse mecanismo garantiria equilíbrio entre a arrecadação estadual e o crescimento real dos pequenos negócios, assegurando maior previsibilidade e segurança para o planejamento financeiro das MEs e EPPs.
Dados do Sebrae: Peso das ME e EPP na Economia e a Urgência da Revisão
De acordo com o Sebrae, microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) compõem 99% do universo empresarial brasileiro, gerando 54% dos empregos formais e respondendo por cerca de 30% do PIB nacional.
Sem a correção periódica dos tetos de faturamento, essas empresas enfrentam consequências negativas, entre elas:
- Perda de competitividade no mercado;
- Aumento da informalidade e da economia paralela;
- Dificuldades de planejar investimentos de longo prazo;
- Pressão sobre o fluxo de caixa e o capital de giro;
- Risco de exclusão do Simples Nacional e migração a regimes mais onerosos.
Esses impactos evidenciam a urgência de uma revisão automática dos limites de receita, de modo a preservar a sustentabilidade e o crescimento das MEs e EPPs no cenário econômico brasileiro.
Como a JCC Assessoria Contábil Pode Ajudar e Convite para Acompanhar Nosso Blog
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- monitorar limites de faturamento e enquadramento no regime;
- aplicar correções inflacionárias e manter a conformidade;
- planejar tributos e otimizar fluxo de caixa;
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Fenacon. Para ter acesso à matéria original, acesse Comissão debate atualização da tabela do Simples Nacional