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Simples Nacional 2026: mudanças confirmadas pelo CGSN e como se preparar
Atenção: mudanças no Simples Nacional em 2026 podem afetar seu faturamento
O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) confirmou, por meio da Portaria nº 54/2025, que as regras aplicadas em 2025 serão mantidas em 2026. Para prestadores de serviços que trabalham próximos aos limites de faturamento, esse cenário traz sérios desafios.
O sublimite de R$ 3,6 milhões para ICMS e ISS permanece válido em todos os estados e pode forçar a migração parcial ao regime normal. Com isso, aumenta a complexidade na entrega da EFD ICMS/IPI, na emissão de notas fiscais e na revisão de cadastros e CNAEs. Agora é o momento de reforçar seu planejamento tributário e evitar impactos negativos no caixa.
Atenção: mudanças no Simples Nacional em 2026 podem afetar seu faturamento
Para prestadores de serviços que operam nos limites do Simples Nacional, a manutenção do sublimite de R$ 3,6 milhões em 2026 acende um sinal de alerta: ultrapassar esse teto obrigará a migração parcial ao regime normal, elevando custos e complexidade. A obrigatoriedade de entregar a EFD ICMS/IPI e adequar emissão de notas fiscais impõe maior risco de inconsistências e autuações. Além disso, a necessidade de revisar cadastros, CNAEs e códigos fiscais consome tempo e recursos, impactando diretamente o fluxo de caixa. Em um cenário de alta competitividade, qualquer deslize no acompanhamento do faturamento pode comprometer sua margem de lucro e a saúde financeira da empresa.
Detalhes das regras mantidas pelo CGSN para 2026
A Portaria CGSN nº 54/2025 confirma que as condições tributárias e os limites adotados em 2025 serão integralmente mantidos em 2026. Essa decisão preocupa empresários por preservar obrigações que já impactam diretamente a gestão financeira e operacional dos prestadores de serviços:
- Limites de faturamento: R$ 4,8 milhões no Simples Nacional e sublimite de R$ 3,6 milhões para ICMS e ISS;
- Obrigatoriedade de entrega da EFD ICMS/IPI para quem ultrapassar o sublimite;
- Uniformidade de regras estaduais e municipais, sem flexibilização regional;
- Manutenção das alíquotas, anexos e prazos de apuração vigentes em 2025.
Manutenção do sublimite de R$ 3,6 milhões
O sublimite de R$ 3,6 milhões para ICMS e ISS estabelece que, mesmo quem não atinge o limite federal de R$ 4,8 milhões de receita bruta, pode perder parcialmente os benefícios do Simples Nacional ao ultrapassar esse valor específico. A regra vale para todas as empresas optantes do regime, independentemente do estado em que atuam, garantindo tratamento uniforme em todo o país.
Na prática, empresas de serviços ou comércio que fechem o ano-calendário com receita acumulada superior a R$ 3,6 milhões nos itens de ICMS e ISS devem migrar para o regime normal apenas para esses tributos. Isso impacta diretamente o planejamento financeiro, pois altera alíquotas e obrigações acessórias.
- Foco estadual e municipal: o sublimite considera receitas sujeitas a ICMS e ISS, sem distinção regional.
- Migração parcial: apenas os valores que excedem o sublimite ficam fora do Simples, exigindo apuração pelo regime comum.
- Obrigações acessórias: inclui entrega da EFD ICMS/IPI e adaptação na emissão de notas fiscais conforme regras estaduais e municipais.
- Planejamento contínuo: é fundamental monitorar o faturamento mensal para evitar surpresas e custos adicionais.
Novas exigências de EFD ICMS/IPI e emissão de notas fiscais
Com a manutenção do sublimite de R$ 3,6 milhões, prestadores de serviços que ultrapassarem esse valor ficam sujeitos a novas obrigações acessórias. Entre as principais mudanças estão:
- Entrega da EFD ICMS/IPI: escrituração digital mensal que detalha documentos fiscais, movimentações e cálculos de débitos e créditos de ICMS e IPI;
- Prazos e layout: adequação aos padrões exigidos pela Secretaria da Fazenda de cada estado, com relatórios gerados e transmitidos dentro dos prazos legais;
- Emissão de notas fiscais: atualização do sistema de NF-e para refletir o novo enquadramento parcial, evitando rejeições ou inconsistências no momento do processamento;
- Revisão de cadastros e CNAEs: conferência e atualização de informações junto à Receita Federal e prefeituras, garantindo que os códigos fiscais e atividades econômicas estejam corretos;
- Conferência de contingências: definição de procedimentos internos para lidar com possíveis falhas no sistema da Sefaz e garantir o cumprimento das obrigações sem atrasos.
Essas exigências elevam o nível de controle e demanda o apoio de software fiscal adequado, bem como acompanhamento contábil regular para evitar multas e inconsistências.
Passos práticos para adaptar seu negócio às novidades
Para enfrentar as mudanças no Simples Nacional em 2026, é essencial adotar uma rotina de planejamento tributário que minimize riscos e garanta um fluxo de caixa saudável. Confira ações práticas que ajudam a manter sua empresa no caminho certo:
- Revisão mensal do faturamento: analise receitas acumuladas e identifique, desde cedo, a aproximação do sublimite de R$ 3,6 milhões.
- Classificação correta das receitas: discrimine valores sujeitos a ICMS e ISS para evitar surpresas no fechamento do período.
- Simulações e projeções: use cenários conservadores para estimar quando será necessário migrar parcialmente ao regime normal.
- Monitoramento contábil contínuo: conte com relatórios periódicos e ferramentas fiscais para controlar notas, impostos e obrigações acessórias.
- Ajuste no regime de tributação: avalie, com base em dados reais, se a manutenção no Simples ou a migração total traz menor carga tributária.
- Atualização de processos internos: treine sua equipe para cumprir prazos de EFD ICMS/IPI e adaptar a emissão de notas fiscais conforme novas regras.
Conte com a JCC Assessoria Contábil para garantir conformidade
As mudanças no Simples Nacional exigem atenção redobrada à legislação, aos prazos e às obrigações acessórias. A JCC Assessoria Contábil atua em parceria com prestadores de serviços, prestando apoio técnico para:
- Organizar e revisar cadastros, CNAEs e códigos fiscais;
- Controlar o faturamento e monitorar o sublimite de R$ 3,6 milhões;
- Preparar e entregar EFD ICMS/IPI dentro do prazo;
- Adequar a emissão de notas fiscais aos novos enquadramentos;
- Elaborar relatórios periódicos de performance financeira;
- Oferecer orientação sobre ajustes no regime tributário.
Com acompanhamento contábil contínuo, relatórios claros e atendimento dedicado, a JCC contribui para a segurança fiscal, minimiza riscos de autuações e oferece tranquilidade para que você direcione seus esforços ao desenvolvimento do negócio.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Correio do Estado. Para ter acesso à matéria original, acesse Brasileiros com empresas no Simples Nacional recebem péssima notícia para 2026





