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Startups S/A Próximas do Simples Nacional com o PLP 147/24
Recentemente, foi apresentado o Projeto de Lei Complementar (PLP) 147/24, que visa permitir que micro e pequenas startups constituídas como sociedades anônimas (S/A) possam optar pelo regime de tributação do Simples Nacional. Esta iniciativa, atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, foi proposta pelo deputado Marangoni (União-SP). Ele destaca que as S/A são preferidas por startups iniciais devido à estruturação de capital e segurança que oferecem aos investidores. No entanto, devido a restrições atuais, estas startups muitas vezes acabam optando por outras formas jurídicas menos vantajosas para investimentos. O projeto agora segue para análise em diversas comissões antes de chegar ao plenário. Saiba mais sobre essa proposta e como ela pode transformar o ambiente empresarial para prestadores de serviços atuando com startups.
Entenda as Novidades do PLP 147/24 para Startups S/A
O PLP 147/24, ao permitir que startups constituídas como sociedades anônimas (S/A) possam optar pelo Simples Nacional, visa introduzir uma série de benefícios tanto para essas empresas em estágio inicial quanto para seus investidores. Primeiramente, o regime do Simples Nacional oferece uma tributação unificada, o que facilita o gerenciamento financeiro e proporciona uma carga tributária mais leve em comparação aos regimes convencionais. Este aspecto é crucial para startups que estão em desenvolvimento, já que permite redirecionar recursos para outras áreas essenciais de crescimento e inovação.
A escolha pelo modelo de S/A, atualmente incompatível com o Simples, traz vantagens significativas para startups, ao proporcionar um ambiente mais favorável para atração de investimentos. Isso se dá pela segurança jurídica e pelo potencial de captação de recursos que a estrutura de uma sociedade anônima oferece. O deputado Marangoni, autor do projeto, ressalta que o acesso ao Simples Nacional por startups S/A fomenta um cenário de maior flexibilidade na estruturação de capital, permitindo maior competitividade no mercado.
Além disso, com o avanço deste projeto de lei, espera-se que mais startups optem pela estrutura de S/A sem perder os benefícios fiscais do Simples Nacional, promovendo um equilíbrio entre flexibilidade e segurança para investidores. O PL agora passará pelo crivo de várias comissões antes de seguir para possível aprovação e sanção, o que reforça a importância de acompanhar de perto sua tramitação para entender melhor seus desdobramentos e impactos no setor de startups.
A Visão do Deputado Marangoni sobre o Projeto de Lei
O deputado Marangoni apresenta argumentos sólidos ao defender a modernização da legislação do Simples Nacional para startups, especialmente as constituídas como sociedades anônimas (S/A). Ele enfatiza a necessidade de atualização das normas para alinhar-se aos novos modelos de negócios emergentes, que possuem características distintas das empresas tradicionais. Segundo Marangoni, ao permitir que startups S/A acessem o Simples Nacional, haveria um estímulo significativo para o ambiente empreendedor no Brasil. A estrutura de S/A, preferida por muitas startups em estágio inicial, oferece mais segurança jurídica e potencial para captação de investimentos, aspectos essenciais para quem está iniciando uma operação voltada à tecnologia e inovação.
Além disso, o deputado argumenta que essa flexibilização da legislação tributária é um movimento estratégico para fomentar a competitividade e o crescimento sustentável das startups. Ao possibilitar uma tributação simplificada e reduzida do Simples Nacional, startups teriam mais recursos disponíveis para investir em suas operações, desenvolvimento de produtos e inovação tecnológica, áreas cruciais para sua sobrevivência e sucesso no mercado atual. Com essa proposta, Marangoni busca não apenas oferecer uma forma mais acessível de empreender, mas também garantir que as startups brasileiras possuam as mesmas condições competitivas vistas em mercados estrangeiros.
Desafios das Startups S/A na Adesão ao Simples Nacional
Atualmente, o Estatuto da Micro e Pequena Empresa limita o acesso das startups constituídas como sociedades anônimas (S/A) ao regime do Simples Nacional. Devido a esta restrição, muitas startups que optam pelo modelo de S/A — que é a estrutura societária preferida no estágio inicial, dado seu potencial de captação de capital e segurança jurídica — acabam não podendo se beneficiar das vantagens fiscais e de simplificação tributária que o Simples proporciona. Em vez disso, essas empresas muitas vezes são obrigadas a adotar estruturas menos eficientes em termos de captação de recursos, como as sociedades limitadas, a fim de se qualificar para o Simples Nacional.
Essa limitação impacta diretamente o ambiente empreendedor brasileiro, uma vez que as startups se veem diante de decisões corporativas que podem não ser as mais adequadas do ponto de vista estratégico e de inovação. O PLP 147/24 busca resolver essa questão crítica ao permitir que as startups S/A ingressem no Simples Nacional, eliminando a barreira legal atual e proporcionando uma melhor adequação das suas necessidades de financiamento e estrutura de capital. Com isso, espera-se que o contexto econômico e regulatório se torne mais convidativo, permitindo que as startups alcancem um equilíbrio saudável entre flexibilidade operacional e segurança financeira, favorecendo a inovação e o crescimento sustentável no mercado competitivo.
Próximos Passos para a Aprovação do PLP 147/24
O caminho que o Projeto de Lei Complementar (PLP) 147/24 precisa percorrer antes de eventualmente se tornar uma lei efetiva é extenso e rigoroso, envolvendo várias etapas cruciais dentro do processo legislativo brasileiro. Inicialmente, o projeto está sendo debatido na Câmara dos Deputados. Neste estágio, ele deve ser analisado por diferentes comissões temáticas, incluindo a de Indústria, Comércio e Serviços; a de Finanças e Tributação; e a de Constituição e Justiça e de Cidadania. Cada uma dessas comissões tem a responsabilidade de avaliar o projeto em seus distintos aspectos, como sua conformidade constitucional, impacto econômico e relevância para o setor de startups.
Uma vez que as comissões tenham concluído suas análises e emitido seus pareceres, o projeto segue para discussão no plenário da Câmara dos Deputados. Aqui, os deputados debatem os pontos levantados e decidem, por meio de votação, sobre a sua aprovação. Se aprovado, o PLP 147/24 é então encaminhado ao Senado Federal, onde um processo semelhante de análises e debates ocorre.
No Senado, as comissões e o plenário também devem aprovar o projeto. Caso este receba sinal verde sem modificações adicionais, ele será enviado para sanção pela Presidência da República, momento em que o presidente poderá aprovar ou vetar o projeto, total ou parcialmente. Se sancionado, o PLP 147/24 passa a integrar o conjunto de leis que regulamentam as startups no Brasil, introduzindo novas oportunidades e possibilidades de crescimento para este segmento dinâmico do mercado.
Acompanhe as Atualizações e Prepare seu Negócio para Novas Oportunidades
É fundamental que os prestadores de serviços e todos os interessados no ambiente de startups no Brasil acompanhem de perto as atualizações sobre o PLP 147/24. Essa legislação emergente é potencialmente revolucionária para a forma como startups constituídas como S/A poderão operar no país, sobretudo em relação aos benefícios fiscais e simplicidade no gerenciamento tributário proporcionados pelo Simples Nacional.
Em um cenário onde a agilidade nas decisões e a capacidade de atrair investimentos são diferenciais competitivos, entender as nuances desta proposta e seus impactos é crucial para preparar o seu negócio para futuras mudanças regulatórias. Fique atento aos desdobramentos nas comissões da Câmara e do Senado, onde o projeto será amplamente discutido e modificado conforme necessário.
Continue acompanhando nosso blog para estar sempre atualizado sobre este e outros temas relevantes ao setor de startups. Traremos novas informações que poderão ser decisivas para o seu planejamento estratégico e para o fortalecimento da sua empresa no mercado. Prepare-se para novas oportunidades, entendendo como a possível aprovação do PLP 147/24 poderá impactar diretamente seu modelo de negócios e sua estratégia de captação de recursos.
A inovação e adaptação às novidades legislativas são componentes essenciais para o sucesso de qualquer prestador de serviços. Mantenha-se informado e à frente das mudanças para tirar o máximo proveito do potencial que o PLP 147/24 poderá oferecer ao seu negócio.
Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Portal MaisVip. Para ter acesso à materia original, acesse PLP 147/24 facilita adesão de startups S/A ao Simples Nacional